ARAPORÃ (MG) – A polícia vai investigar a morte de uma menina de 1 ano que levou um tiro na cabeça na noite de sábado, dia 16 de novembro de 2024, em Araporã, no Triângulo Mineiro. O pai da menina, de 18 anos, e um amigo dele, de 17 anos, entraram em contradição sobre o crime e foram detidos.
A mãe da criança, que tem 17 anos, alegou que estava com o companheiro perto de um bar quando passou uma moto e os ocupantes efetuaram disparos de arma de fogo, que atingiram a criança. A versão foi sustentada pelo pai da menina. A Polícia Militar conseguiu imagens de câmeras de segurança, que desmentem a versão, já que nenhuma moto passou pelo local. As imagens mostram apenas o adolescente de 17 anos, amigo do pai da criança, correndo.
Esse adolescente contou que estava com o pai da criança e um primo “testando a arma de fogo”, onde realizaram disparos com a arma nos fundos de uma casa. Ele relatou que a arma disparou de forma acidental e atingiu a cabeça da criança. O adolescente não falou quem atirou. Inicialmente, ele disse que jogou a arma no rio, mas depois contou que entregou o objeto a uma pessoa de moto. Para a namorada, esse adolescente relatou que não percebeu que a arma estava municiada e por isso dispararam.
O primo citado na ocorrência alegou que estava do lado de fora, ouvindo música no carro, e que só escutou o disparo de arma de fogo. Ele negou a versão do pai da criança e contou que nenhuma moto passou pelo local. Segundo o boletim de ocorrência, a casa onde ocorreu o disparo de arma de fogo é frequentada por usuários de droga.
Como houve contradição nos depoimentos, o pai da criança e o adolescente foram apreendidos suspeitos do crime. A criança chegou a ser levada para um hospital da região, mas morreu.
Fonte: O Tempo