JUIZ DE FORA (MG) – A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu, na segunda-feira, dia 14 de abril de 2025, quatro homens – com idades entre 33 e 48 anos – suspeitos de envolvimento em um estupro de vulnerável contra uma psicóloga de 31 anos. O fato foi registrado no dia 7 de abril, em um condomínio localizado no bairro Cidade Alta, em Juiz de Fora, na Zona da Mata.
A ação policial resultou no cumprimento de mandados de prisão temporária e de busca e apreensão contra cinco investigados. Um dos alvos, um fotógrafo de 26 anos, não foi localizado e é considerado foragido.

O crime – De acordo com as investigações, a vítima participou de uma festa na zona Sul da cidade, acompanhada de duas amigas. Após consumirem bebidas alcoólicas, as três mulheres não estavam em condições de dirigir, momento em que o fotógrafo se ofereceu para levá-las até a casa da psicóloga.
Já no imóvel, um outro amigo chegou ao local e ajudou as jovens. Em seguida, ele solicitou um carro de aplicativo para levar o fotógrafo de volta à festa. A vítima e uma das amigas permaneceram no imóvel, dormindo em quartos separados. Os demais deixaram o local.
Pouco tempo depois, as câmeras de segurança do condomínio registraram o retorno do fotógrafo, adentrando a residência em seu veículo. Ele foi seguido por quatro seguranças em motocicletas até a residência da vítima, que não atendeu aos chamados da portaria. Em seguida, o fotógrafo pulou o muro da casa e permaneceu no imóvel por cerca de 30 minutos. Na sequência, os vigilantes também entraram na residência e permaneceram por mais 30 minutos.
Denúncia – Pela manhã, a vítima apresentou flashes de memória e se recordou de trechos do ocorrido. Ao verificar as imagens das câmeras de segurança, identificou a invasão e registrou boletim de ocorrência. Ela também buscou atendimento médico, que constatou sinais de relação sexual recente.
A Polícia Civil instaurou inquérito policial imediatamente após o registro, iniciando levantamentos para apuração dos fatos.
A delegada responsável pelo caso, Flávia Granado, destacou o rigor técnico na condução da investigação. “Esta é uma primeira fase da apuração. Agora poderemos individualizar a participação de cada um dos envolvidos e captar as provas necessárias para o total esclarecimento dos fatos”, adiantou.
As investigações continuam, assim como as buscas pelo suspeito foragido. Os vigilantes presos foram encaminhados ao sistema prisional.
Fonte: Polícia Civil de Minas Gerais