ITABIRA (MG) – Em continuidade ao sucesso da primeira edição, realizada no ano passado, o Centro Universitário Funcesi promoverá, no dia 26 de setembro de 2024, o II Simpósio de Genética em Saúde. O auditório da instituição de ensino receberá especialistas para discutir sobre o tema “Deficiência Intelectual” na perspectiva das suas respectivas áreas.
Estão entre os convidados, o neurologista Glauber Fernandes, a fisioterapeuta neurofuncional Lorrayne Santos e a psicopedagoga Jucélia Dias. O evento é aberto ao público e tem vagas limitadas. Você pode garantir sua participação clicando aqui.
Integrante do Grupo de Pesquisa e Extensão em Genética, organizador do simpósio, a professora e bióloga Brenda Silva também conduzirá uma das conversas. De acordo com ela, a ação é parte da sua meta de discutir genética de forma ampla na Funcesi. A docente promete não parar por aí.
“Quando eu ainda era técnica de laboratório na Funcesi, uma ex-aluna de enfermagem trabalhava com doenças genéticas e sempre trazia informações sobre o tema. E ela acabou me conquistando (risos). Então decidi fazer um mestrado nessa área de genética clínica, da qual as pessoas falam e conhecem muito pouco, e é um público que precisa muito desse acolhimento. Eu diria que ela plantou a semente e eu germinei, surgindo, desta forma, o simpósio. Ainda tenho a intenção de, futuramente, estender isso para um laboratório de genética”.
Brenda também relembra o sucesso da edição de 2023, cuja repercussão a surpreendeu positivamente. Naquela ocasião, foi debatido o tema “Família e Equipe Multidisciplinar nas Doenças Genéticas”.
“A primeira edição foi uma surpresa positiva, porque tanto os alunos quanto a comunidade externa aderiram muito bem. A partir dali defini que quero edições anuais, porque a gente vai descobrindo alunos com interesse maior em genética e vamos entendendo, cada vez mais, que as pessoas precisam dessas informações”, comenta.
Por fim, a docente ressalta o principal objetivo do simpósio: educar e informar o público sobre um tema bastante sensível.
“A gente deve, na verdade, trabalhar com educação em saúde. As pessoas precisam ser informadas, pois assim outras coisas ficam mais fáceis e melhores, como a busca por um diagnóstico ou por um local que dará pleno acesso à educação de um filho que tenha essa deficiência. Só assim melhoraremos, passo a passo, a vida desse público”, finaliza.
Fonte e fotos: Funcesi