UBERLÂNDIA (MG) – Após agredir a namorada, um homem que não teve a idade divulgada acabou preso, no domingo, dia 2 de fevereiro de 2025, depois que a polícia encontrou a ossada da ex-companheira do suspeito de violência doméstica, enterrada no quintal de uma casa abandonada em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. O corpo da vítima foi localizado com base na denúncia feita pela atual namorada do suspeito.
Conforme a Polícia Militar, a corporação foi acionada pela vítima de agressão até a rua Universal, no bairro Jardim Brasília. Lá, a mulher relatou que, durante a discussão que acabou com ela sendo espancada pelo namorado, o homem teria dito que faria com ela o mesmo que fez com ex: matar e enterrar.
Diante das informações, os militares foram até o local apontado pela mulher, dando início a uma escavação. Instantes depois, eles confirmaram a existência da ossada, acionando imediatamente a perícia da Polícia Civil para fazer os levantamentos iniciais.
Somente então a PM foi até o apartamento do suspeito, que tentou impedir a entrada dos agentes. Porém, instantes depois, ele acabou preso em flagrante. Ele confessou o assassinato, alegando que cometeu o crime para se defender, após a ex-namorada atacá-lo com uma faca. Temendo pela prisão, o homem disse ter resolvido enterrar o corpo.
O suspeito também afirmou que a atual companheira não tinha relação com o homicídio cometido.
Vítima estava desaparecida há 4 meses – A mulher que teve a ossada achada, de 28 anos, estava desaparecida desde o dia 6 de outubro de 2024, conforme relatos de familiares dela nas redes sociais.
“Minha irmã, Crislaine Nadine Guardiano (apelido Kiki ou Juriti) sumiu desde 6 de outubro em Uberlândia. Ela ligava pra minha irmã todos os dias, para saber se o filho está bem. Desde então estamos sem notícias dela. Ela é usuária de drogas”, dizia o anúncio publicado pela família.
Ainda segundo a PM, após a remoção do corpo pelo Corpo de Bombeiros, os parentes da mulher confirmaram que se tratava dela, com base nas vestes localizadas junto com a ossada da vítima. Agora, somente os exames da Polícia Civil poderão confirmar oficialmente que se tratava da vítima.
Fonte: O Tempo